Depois do excelente passeio pelo Maciço da Gralheira, onde se inclui a Serra da Freita recentemente com a malta do Mototurismo do Centro, ficou logo na altura a promessa de fazer este percurso pedestre. Foi uma excelente ideia, traduzida em 7 horas de marcha, completamente embrenhados na natureza e na beleza desta serra que cada vez nos atrai mais e nos leva a voltar e logo aqui tão perto.
O percurso iniciou-se na aldeia do Merujal.
Seguimos pela estrada nova, em asfalto até ao Parque de Campismo.
Logo após o Parque de Merendas seguimos até Albergaria da Serra.
Continuámos por um pequeno carreiro paralelo com o lindíssimo rio Caima até ao Junqueiro.
Junto ao muro seguimos as marcas no trilho bem definido até ao chamado Vidoeiro.
Aqui foi tempo de descansar um pouco. Continuámos o trilho, até à Manoa da Portela da Anta, passando por um troço de calçada muito antiga..
Seguimos na direcção de uma pequena elevação constituída por um verdadeiro caos granítico, depois do habitual pic-nic.
Daqui podemos desfrutar da magnífica vista panorâmica sobre o planalto da Freita e a bacia hidrográfica do Alto Caima, ao fundo o marco geodésico de S. Pedro Velho.
Apreciámos a Mamoa do Monte Calvo.
A descida para a Castanheira, embora com o tempo um pouco enevoado, foi possível vislumbrar ao longe a Ria de Aveiro e o mar, onde o rio Caima, depois de se juntar ao Vouga, vai desaguar.
Descemos à aldeia, por entre hortas e ruas bem características das nossas aldeias serranas e fomos visitar, uma vez mais, o fenómeno de afloramento rochoso das "pedras parideiras". Fomos novamente muito bem recebidos, pelos guias do centro de interpretação.
Atravessámos os campos da aldeia e subimos a encosta até à aldeia tradicional dos Cabaços.
Dirigi-mo-nos à Zona de Lazer e, atravessámos a ponte em madeira até um carreiro rodeado de muros que seguiu até à aldeia da Mizarela, por uma espectacular quelha.
Logo a seguir à aldeia, fomos até ao miradouro de onde se observa a Frecha da Mizarela, a maior cascata de Portugal. Contemplámos as águas a despenharem-se desde 70 metros, antes de fazermos o caminho de regresso de novo à aldeia do Merujal.
Depois de refrescarmos as gargantas, no bar do restaurante que nos serviu o almoço no passeio do MTC, despedi-mo-nos deste interessante percurso pedestre, prometendo voltar para percorrer um dos vários trajectos que existem por estas paragens, apreciando o que de mais belo existe no nosso país que nos surpreende, sempre que nos embrenhamos por estes trilhos e caminhos.
(Texto da C.M.de Arouca-adaptado)
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