Fomos ontem Domingo, à descoberta da aldeia típica de Drave, na Serra da Freita. Uma aldeia encantadora que merece ser visitada e preservada!
Já há algum tempo que tínhamos curiosidade em conhecer esta aldeia desabitada que se encontra "encravada" entre as Serras da Freita, São Macário e Arada.
Partindo de outra interessante aldeia mas habitada, Regoufe, por trilho de 4 quilómetros com ida pela vinda, fomos à descoberta. Os incêndios do ano passado fizeram estragos ao longo do caminho mas a natureza está a regenerá-lo, bem como a paisagem.
Por lá encontrámos os escuteiros que mantêm o centro das suas actividades, importante para manter viva a chama da preservação da aldeia, com muitas histórias para contar.
Gostámos muito quer da visita, quer do trilho a partir de Regoufe, outra aldeia preservada, pela qual andámos um pouco.
Vamos ter de voltar a Drave por estrada, até onde é possível lá para Maio, para apreciá-la melhor mas com água e verde. Será ainda mais encantadora!
Nota: O trilho tem logo à saída de Regoufe uma subida íngreme com muita pedra solta e ao longo do caminho à zonas um pouco mais complicadas para quem não vá com calçado apropriado. Também do lado de Drave na volta, à que contar com subida acentuada. De Verão é mais duro, não há sombras.
Drave é uma aldeia desabitada numa cova entre as Serra da Freita, Serra de São Macário e Serra da Arada, integrada no Geoparque de Arouca e situada na União das Freguesias de Covelo de Paivó e Janarde, Concelho de Arouca, Distrito de Aveiro, Diocese de Viseu.
É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares.
A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro, e a aldeia mais próxima, Regoufe, fica a 4 quilómetros. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa (apenas MEO). Também não há lojas, logo o dinheiro não tem utilidade, nem relógios na aldeia.
In: Wikipédia
Mais informações: C.M.de Arouca
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